Porto de Galinhas: Quarto dia.

Olá meninas, tudo bem com vocês? Comigo está tudo certo!!!

E aí? O que estão achando do nosso passeio? Espero que estejam gostando....

E o post de hoje irá trazer um pouquinho mais de cultura para vocês...e ao mesmo tempo.....diversão!!!

Vamos lá conferir?

Hoje nós vamos até Recife, capital de Pernambuco, visitar a Casa da Cultura, o Marco Zero e o Artesanato de Pernambuco.


Em 1848, o governo da província de Pernambuco resolveu construir uma nova cadeia no Recife. As obras iniciadas em 1850 se basearam no projeto do engenheiro Mamede Alves Ferreira – que ocupava cargo na Secretaria de Obras Públicas de Pernambuco, idealizador de mais dois prédio históricos tombados: o Ginásio Pernambuco, recentemente reformado, e o Hospital Pedro II, cuja revitalização acaba de ser iniciada.

A nova Casa de Detenção do Recife, com 8400 m² de área construída e 6000 m² de pátio externo terminou de ser construída em 1867 e seu projeto foi concebido segundo o modelo de penitenciária mais moderno existente na época, na França. Seguindo essa lógica, o edifício, inaugurado em 1855, apresenta o formato de cruz, e é composto por quatro raios correspondestes aos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste, Oeste), todos com três pavimentos, que confluem para um saguão central, coberto por uma cúpula metálica – o Mirante.



O prédio, tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco em 1980, funcionou como penitenciária durante 118 anos. Curiosamente, conta-se que naquela época não havia tanto temor em relação aos presos, que, pela centralidade em que se encontrava o presídio, participavam ativamente do cotidiano da cidade através de um trabalho social de reintegração. Havia uma preocupação com a inserção da instituição na vida social do bairro e até da cidade, inclusive conta-se que o melhor pão da região era aquele produzido pelas mãos dos detentos na panificadora do presídio. E os pentes de chifre e as coleções de jogo de botão fabricados ali tinham fama pela sua qualidade. Além disso, o primeiro estandarte do Vassourinhas foi bordado também dentro do presídio. Tudo isso sem falar que os detentos ainda formavam times de futebol e tinham uma biblioteca à sua disposição.


Em 1963, o então Chefe da Casa Civil, Francisco Brennand imaginou que aquele local poderia ser transformado numa casa que abrigasse toda a produção cultural do estado, criando assim em Pernambuco uma instituição similar aos centros de educação nas áreas de literatura, teatro, música e artes plásticas que estavam sendo criados na França pelo escritor André Malraux. No entanto, a idéia só foi colocada em prática quando a Casa de Detenção chegou a uma superpopulação de mil presos quando celas projetadas para abrigar 3 detentos chegavam a abrigar 8.



Esse excesso de detentos e a noção de que não era mais seguro manter uma casa de detenção no centro da cidade fizeram com que em 1973, o então governador Eraldo Gueiros Leite decidisse fechar a Casa de Detenção do Recife e enviasse os presos em sua maioria para a Penitenciária Agrícola de Itamaracá.



Foram necessários estudos para adaptar a antiga Casa de Detenção às suas novas funções, ficando o projeto para restauração do antigo complexo neoclássico sob a responsabilidade da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi e Jorge Martins Junior e a restauração e o aparelhamento a cargo da Fundarpe. Três anos após o fechamento da Casa de Detenção, em 14 de abril de 1976, a Casa da Cultura foi inaugurada.


Hoje, a Casa da Cultura é visita obrigatória de todos os turistas que chegam ao Estado. E ao chegarem à Casa ficam deslumbrados com a variedade imensa do artesanato que vem de mais de 149 municípios.



As antigas celas foram transformadas em 150 lojas de artesanato, livrarias apenas uma, no raio leste, permanece exatamente como foi deixada pelos presos - e o pátio externo além de ter sido transformado em uma área para shows e manifestações populares e folclóricas também possui uma praça de alimentação a qual oferece as iguarias típicas da região: pamonha, canjica, tapioca, acarajé, água de coco, entre outras. A cultura gastronômica ainda tem seu espaço em um restaurante no raio sul que serve os principais pratos da culinária local: charque, arrumadinho, buchada, entre outros.






Gostaram de conhecer um pouquinho da Casa da Cultura? 
Agora vamos para a Praça Rio Branco, onde fica o Marco Zero.....

A Praça Rio Branco localiza-se no bairro do Recife, conhecido por Recife Antigo.




Além do Marco Zero, existe na praça um busto do Barão do Rio Branco, escultura do francês Felix Charpeutier, colocada ali em 1917, em bronze com uma altura de 2,5m e foi inaugurada, sob um pedestal em pedra de 4,20m, esculpido por Corbiniano Vilaça, em 19 de agosto do mesmo ano. Dando a obra uma altura de 7m.



E a nossa última visita à capital de Pernambuco.... Unidade de Artesanato de Pernambuco, em Recife.







Bom meninas...o passeio de hoje fica por aqui....
Espero que tenham gostado, afinal, um pouquinho de cultura não faz mal à ninguém....
E vou finalizar deixando para vocês a imagem da Torre de Cristal, do artista plástico, Francisco Brennand.



Um grande beijo meninas.....
Tchau, tchau....S2

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